terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Tá calor, tá quente!

Já estamos acostumados com as letras fracas e de tom malicioso e baixo dos nossos Funks nacionais. Há quem diga que os antigos eram melhores, e que trazem sensação de nostalgia... Quem nunca pulou saiu do chão, com o Bonde do Tigrão?

SÓ AS CACHORRA


Mas a fama que tem hoje, prova ter decaído muito... Pra falar a verdade, continuou o mesmo nível, mas os antigos ainda eram novidade na época, então agradaram muita gente. Hoje que já é um gênero antigo, seu público já ficou fixo.

Mas no meio de tantos Funks ruins, eu encontrei o novo clipe da "Mulher Filé". Já abri o vídeo ensaiando um riso e pronto pra não gostar, pois já imaginava algo muito ruim. Erro meu. Não é que o clipe é super bacana?

TÁ CALOR, TÁ QUENTE, TÁ PONTA GROSSA

Há quem definitivamente não curta o gênero. Eu, particularmente, dou pouca importância. Apenas adquiri o preconceito de achar que todo Funk é ruim, de tanto que ouço as pessoas criticando. O Funk nacional adquiriu uma péssima reputação, por causa da vulgarização da mulher e das suas letras maliciosas.
 No começo dos anos 2000, as artistas não mostravam TANTO o corpo, e as letras eram sensuais, mas não a ponto de parecer um pornô cantado. 
Mas há quem já se chocava com Vanessinha Pikatchu com sua "Dança da Motinha" e suas danças sensuais, mesmo que isso seja fichinha perto do que temos hoje.

Nesse clipe da Mulher Filé: "Tá Calor, Tá quente", as letras são divertidas e descontraídas. Fala sobre o verão, piscina, praia, diversão. A qualidade da música é definitivamente boa, assim como o vídeo em si. A direção e edição, contam com um trabalho muito bem produzido. Achei legal divulgar, pois atualmente, músicas assim são difíceis de encontrar por aí. Recomendo ouvir e tirar suas próprias conclusões!