Hoje todo mundo encheria o saco porque: incentiva os namoricos infantis.
Pêra, uva, maçã ou salada mista? Quem lembra? Essa brincadeira era o "cutucar" de hoje em dia, incentivava as crianças a se beijarem, e ainda por cima uma pessoa aleatória! Tinha também versões mais barra pesada, tipo o "casamento atrás da porta" (ah, a obsessão dos que não entendiam que era casamento de brincadeira...) ou o "sete minutos no paraíso" (traumas, traumas, traumas). E os pais ainda tinham a cara de pau de culpar as novelas e o programa do Ratinho. A culpa é de... quem mesmo inventou essa brincadeira?
#8 É O TCHAN
Hoje todo mundo encheria o saco porque: incentiva a ralar o tchan.
"Bota a mão no joelho, dá uma abaixadinha, vai mexendo gostoso, balançando a bundinha". Às vezes eu penso que a gente vivia uma época de loucura coletiva, porque só isso explica a total falta de senso crítico dos adultos dessa época, que achavam bonito uma menina de 8 anos ralando o tchan (!) na boquinha da garrafa (!!!). E com um micro shortinho! Sério, pais, qual era a droga que vocês tomavam pra ficarem doidões e aceitarem isso dentro da sua casa num domingo? Apesar que criança na velocidade 5 é o que não faltou nos dias de hoje...
#7 MAMONAS ASSASSINAS
Hoje todo mundo encheria o saco porque: ninguém enche, depois que morreram os Mamonas se congelaram no tempo e estão em um pedestal de glória que faz com que todos ignorem que eles criaram um estilo próprio: o besteirol pornográfico infantal.
Criançada dançando alucinada "Roda, roda, vira, solta a roda e vem, me passaram a mão na bunda, eu ainda não comi ninguém". MANHEEEEEE, COMO ASSIM ELE NÃO COMEU NINGUÉM? E a música do "sabão crá crá", que as crianças imaginavam fios de cabelo dentro de um saco? Tsc tsc tsc.
#6 XUXA E SUAS MÚSICAS DO DIABO
Hoje todo mundo encheria o saco porque: talvez ninguém mais dê importância, com a difusão dos computadores tocar uma música ao contrário virou fichinha.
Você deve se lembrar de ter assistido, em um programa tendencioso tipo o Ratinho <3, algum cara se dizendo paranormal pegar um vinil antigo da Xuxa e começar a tocar ao contrário. "É claro, está nítido", eles diziam, enquanto você se pelava de medo só de pensar em estar ouvindo qualquer grunhido inteligível. Sei lá, nunca entendi bulhufas, nunca entendi porque que o diabo ia ficar grunhindo daquele jeito, nunca me deixaram tocar o vinil ao contrário, isso nunca fez sentido pra mim.
Você deve se lembrar de ter assistido, em um programa tendencioso tipo o Ratinho <3, algum cara se dizendo paranormal pegar um vinil antigo da Xuxa e começar a tocar ao contrário. "É claro, está nítido", eles diziam, enquanto você se pelava de medo só de pensar em estar ouvindo qualquer grunhido inteligível. Sei lá, nunca entendi bulhufas, nunca entendi porque que o diabo ia ficar grunhindo daquele jeito, nunca me deixaram tocar o vinil ao contrário, isso nunca fez sentido pra mim.
#5 "MULEKA" - RICK & RENNER
Hoje todo mundo encheria o saco porque: remete à pedofilia, pois o cara está grudado na cintura da muleka (o "k" é grifo nosso), e ainda rala a tcheca dela!
É até uma mistura de "É o Tchan" com sertanejo: "Depois do mexe, mexe, rala o tchan e rala a tcheca, eu tô grudado na cintura da muleca". Vocês já pensaram que várias crianças podem ter dançado essa música em festas juninas?#4 "MARIA CHIQUINHA" - SANDY & JÚNIOR
O resumo da ópera é que a Chiquinha foi pular a cerca e o Genaro descobriu tudo. Ela tenta disfarçar que o amante era, na verdade, uma mulher, mas ele não é burro e refuta todas as desculpinhas esfarrapadas. O cara termina dizendo que vai cortar a cabeça da Chiquinha (!) e vai aproveitar o resto (?). Podemos incluir "incentiva a necrofilia e ao canibalismo"?
#3 "FRICOTE" - DANIEL
Hoje todo mundo encheria o saco porque: na verdade ainda ninguém descobriu o significado da palavra fricote, mas não parece ser o tipo de música que o Daniel cantaria em pleno The Voice Brasil, né?
"Eu vou te lambuzar, de água de coco, bumbum pa ti bumbum, fricote do fofo" (????) Se o governo injetava drogas na água da população para ela aceitar a boquinha da garrafa, nesse caso o autor da música fez o serviço sozinho. Praticamente uma frase escrita por um esquizofrênico em crise. Quem quer se lambuzar com água de coco? E lambuzar por si só já é uma palavrinha bem feia para estar na letra de uma música... E que diabos é "fricote do fofo"? Sorte é que criança é tudo boba e cantavam a música toda errada.#2 CANTIGAS DE RODA
As cantigas de roda fazem parte das brincadeiras que vão sendo passadas de geração em geração, com poucas modificações. São canções que falam de amores acabados ("Ciranda, cirandinha"), amores abandonados ("Fui no Tororó") e algumas com uma pegada mais pesada, como o terror psicológico pra seu filho dormir ("Boi da Cara Preta") e violência contra os animais ("Atirei o pau no gato"). Mas daí que, em tempos de politicamente correto, as crianças não podem mais ouvir isso (alguém saiu atirando paus em gatos quando era criança?). Já circula há um tempo, entre as escolas mais moderninhas, a versão paz-e-amor que não atira o pau no gato, porque isso não se faz, o gatinho é nosso amigo, não devemos maltratar os animais.
#1 MARCHINHAS DE CARNAVAL
Hoje todo mundo encheria o saco porque: ninguém dá a mínima, é Carnaval!
Outro tipo de música que está circulando há décadas sem qualquer modificação. Mas, ao contrário das cantigas de roda, elas continuam do jeito que sempre foram! A "Cabeleira do Zezé" que faz com que todo mundo ache que ele é gay, a "Maria Sapatão" que de dia é femme e de noite é butch, o cabelo da nega que denuncia sua cor, ou a pica, ops, PIPA do vovô que não sobe mais. As mais famosas marchinhas sempre têm um lado apelativo ou preconceituoso, mas ninguém dá muita bola porque o objetivo é fazer muita lambança mesmo.
E vocês ainda querem saber de onde Valeska Popozuda tira tanta inspiração?