A situação é a seguinte: você sem crédito no celular, sem dinheiro para comprar, sem ninguém para emprestar RAWWWR Qual a única alternativa? Faça uma chamada a cobrar!
Torça para não dar de cara com um orelhão como este |
"Após o sinal, diga o seu nome, e a cidade de onde está falando..."
São só 6 segundos, mas para quem está com pressa parece uma eternidade. Mas deveríamos agradecer: até 1984, se você não tinha ficha pra ligar (quem ainda pegou essa fase sabe o que é tentar enfiar moeda de 5 centavos no orelhão), era preciso ligar para uma central e solicitar uma chamada a cobrar. Um baita trabalhão - e a possibilidade de você ser esfaqueado numa rua deserta enquanto tenta ligar.
Com o novo sistema, basta ouvir uma mensagem curta de um lado, e a pessoa escuta uma do outro: é o tempo entre ela aceitar ou não sua ligação. Mas a coadjuvante ilustre da história acaba sendo a voz da chamada a cobrar, que já deve ter sido xingada zilhões de vezes pelos menos pacientes.
Mas quem é a dona dessa voz?
Para responder a essa pergunta, o MNMD foi até os arquivos da revista Mundo Estranho e ao site Clube da Voz, e descobrimos Patrícia Godoy, a tão conhecida mulher da chamada a cobrar. Paulista, Patrícia iniciou a carreira como atriz, mas ficou famosa mesmo como locutora. Ela começou dublando modelos de comerciais que não interpretavam o texto, apenas atuavam.
Com uma voz feminina e fácil de modular, Patrícia trabalhou como dubladora para a TV, em comerciais e jingles. Além disso, já trabalhou em novelas no SBT e TV Cultura e apresentou telejornais.
Você conhece esses outros comerciais de Patrícia?
Todos esses trabalhos, porém, não têm nada a ver com a formação de Patrícia, que mistura piano e balé clássico, educação física e laboratório médico (!). E ela ainda gravou um disco. Ufa! Hoje Patrícia tem um estúdio de som e, conforme ela mesma diz, "vai muito bem, obrigada!"
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@guilhotinas