segunda-feira, 7 de julho de 2014

Por que o Castelo Rá-Tim-Bum foi o melhor programa infantil?

A TV Cultura voltou a exibir os episódios do Castelo Rá-Tim-Bum no dia 30 de junho,  o que é uma alegria para quem teve a oportunidade de assistir entre 1994 e 1997. O seriado já fez 20 anos (sim, você está ficando velho). Além disso, no dia 16 de julho o Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo inaugura uma exposição do seriado, que será no mínimo, nostálgica.


Sem dúvidas, o Castelo Rá-Tim-Bum foi um seriado muito especial, porque apresentava muitas características não convencionais de um programa para as crianças na época, era criativo e curioso. Mas afinal, por que ele foi o melhor programa infantil de todos os tempos? 

#1 Porque sim, Zequinha!

Ele é o melhor programa porque sim! O Telekid, interpretado pelo Marcelo Tas, que respondia às perguntas do Zequinha, era uma espécie de Google dos anos 90 em forma de pessoa, que explicava as mais variadas curiosidades.


#2 O Castelo

Um castelo é algo fascinante para qualquer ser humano, imagina então para crianças. O ambiente escolhido foi ótimo para aguçar a curiosidade dos espectadores.

#3 Tem senha para entrar no Castelo

Como trata-se de um ambiente diferenciado, quem quisesse entrar no Castelo precisava dizer uma senha, mas não era algo convencional, como uma sequência numérica, mas sim uma pegadinha, genial.

#4 Porta Giratória

Quem nunca quis ter aquela porta giratória quarto do Nino? É lógico que o modo de entrar no quarto do protagonista não seria nada comum.

#5 Cientistas com nomes de ossos

Tíbia e Perônio, ótimos nomes para cientistas, que eram um tanto quanto atrapalhados,  mas ensinavam as crianças, inclusive quando falavam de outros ossos, os citavam como seus parentes.


#6 Nino não é de uma família convencional

Nino, um menino de 300 anos, vive com os tios, não é de uma família tradicional pai, mãe e filho. Os tios, lógico, são diferentes e, apesar de aparecerem nos episódios, o protagonista continua sendo o Nino com suas aventuras.


#7 Biba, Pedro e Zequinha têm família?

Esse é um dos mistérios entre os personagens, pois nunca é citado sobre os pais deles, eles simplesmente chegam ao castelo para brincar com o Nino, passam o dia lá e só.

#8 Biba faz uma ótima macarronada

Biba é a aquela menina que é amigona dos meninos e faz uma macarronada deliciosa no episódio xx. Até hoje eu tento fazer um molho igual mas nunca consigo deixá-lo tão vermelho como o dela.

#9 "Passarinho, que som é esse"?

Essa música é clássica, as crianças adoravam e, de quebra, ainda conheciam os instrumentos musicais. Castelo Rá-Tim-Bum também é cultura, muita cultura. E apesar de muitas pessoas ainda acharem que a Sandra Annenberg era uma das passarinhas, essa informação é falsa. Se quiser matar as saudades da musiquinha, clique neste vídeo.

#10 Jornalista com 50 tons de rosa

Penélope tem o seu figurino todo em rosa choque, aquele que arde o nosso olho, mas apesar de seu traje, ela não é uma patricinha futil, pelo contrário, é uma jornalista, uma profissional atenta, que sempre segue seus instintos para conseguir um furo.


#11 ET's faziam parte do elenco

Os ufólogos piram! Tinha o Etevaldo e a Etcetera (melhor nome). Detalhe no figurino do Etevaldo, suuuper colorido e ousado. Para a época, o seriado era de mente aberta por tratar de assuntos futuristas e fictícios como parte da rotina na trama.

#12 O rato da casa tomava banho

"Tchau preguiça, tchau sujeira" (você deve ter lindo cantando a música), quem assistia, sabe essa música de cor e salteado. A ironia é que o personagem que tomava banho era um rato que vivia dentro da casa e o que normalmente nos soa como algo nojento "ui, tem um rato aqui", lá eles transformaram em algo divertido e higiênico.

#13 O vilão é um corretor imobiliário

A propósito, vocês viram que o ator que fazia o Doutor Abobrinha se livrou de um assalto porque o ladrão o reconheceu? O personagem sempre se dava mal no seriado, quando ele estava prestes a conseguir o que queria, a assinatura que faria com que ele tomasse posse do castelo, para construir um prédio de 100 andares, alguém descobria seu disfarce.

#14 O entregador de pizza era brother!

Bongô sempre chegava de bom-humor e alegre para entregar pizzas no Castelo. Era amigão da galera, gente boa. Quem aí é amigo do seu entregador de pizza?

#15 Assovio chama a Caipora

Bastava assoviar que a Caipora vinha correndo. O seriado utilizava personagens antigos, clássicos do folclore, como a Caipora, assim como personagens futuristas, como o Etevaldo.


#16 Uma cobra que reclama de não ter pernas

Celeste vivia fazendo drama para os demais personagens, falando que ela era apenas uma pobre cobra sem pernas, braços, mãos, pés, mas ela era bem legal, o Nino sempre conversava com ela, e apesar deles discutirem às vezes, no fundo eles eram amigos.


#17 O Mau nos encanamentos do Castelo

Num primeiro momento, o personagem Mau assusta quando faz aqueles barulhos pelos encanamentos do Castelo. Lembrando que normalmente, os encanamentos são partes esquecidas dentro de uma residência, é algo desconhecido, e é no desconhecido que o Mau está. E o Mau tinha um companheiro com o qual brincava de trava-línguas por exemplo, o Godofredo.


#18 A bruxa era do bem

A tia de Nino, a Bruxa Morgana não é nada parecida com as bruxas que normalmente vemos nos filmes e desenhos, ela era uma boa contadora de histórias, feiticeira nas horas vagas, contava muitas curiosidades históricas no seriado.

#19 Música dos dedinhos

Outra musiquinha que ficava na cabeça dos tele
spectadores e os encantava. Eram dedinhos que cantavam ao ritmo de rock e blues e ainda ensinavam matemática.

#20 Os sapatos falavam

Eram dois sapatos aleatórios que viviam no castelo e parecem muito com sapatos comuns, já que estavam velhos e abriam a boca, mas com um diferencial, falavam.

Mate as saudades e veja a abertura:


O seriado tem muito mais características que o fazem especial, mas isso não caberia em um post, mas sim em um livro. E para você, tem mais alguma coisa que não foi listada aqui que fez do Castelo o melhor programa infantil? Conte nos comentários.